É uma doença
difícil de ser identificada pelas pessoas. Muitas vezes só é descoberta quando
afetou órgãos vitais do corpo tais como: o coração, rins, cérebro e outros. Por
isso é necessário sempre verificar a pressão arterial. Nesse procedimento são
utilizados dois aparelhos – o esfigmomanômetro e o estetoscópio.
A pressão arterial é considerada normal quando
está igual ou inferior a 12 por 8. Valores acima de 14 por 9 inspiram cuidados,
pois indicam um quadro de hipertensão.
Para que um indivíduo seja
diagnosticado hipertenso, mede-se sua pressão várias vezes pelo menos em dois
dias diferentes. Se nesse período for verificada a
pressão acima do normal, a doença é confirmada.
Existem três tipos de hipertensão
arterial:
a)
Hipertensão Primária- é quando as causas não são
identificadas, podendo ser hereditárias.
b)
Hipertensão Secundária- possui causas e fatores
de risco que influenciam no aparecimento e agravamento da doença.
c)
Hipertensão Sistêmica- a doença é crônica, ou
seja, não há cura apenas o controle.
Formas de Tratamento:
O tratamento não medicamentoso da hipertensão pode ser realizado pela
mudança no estilo de vida das pessoas, ou seja, eliminando os fatores de risco:
sedentarismo, excesso de peso, alcoolismo, má alimentação e tabagismo.
- Sedentarismo: o hipertenso deve após avaliação médica realizar exercícios físicos de três a seis vezes por semana, com duração de 30 a 60 minutos. Os mais indicados são caminhadas rápidas, natação, corridas leves e ciclismo.
- Excesso de peso: a orientação que se dá ao hipertenso acima do peso é que ele reduza seu Índice de Massa Corporal (IMC) A 25 Kg/ m2. Uma diminuição de 5% a 10% do peso corporal já reduz a pressão arterial.
- Alcoolismo: reduzir a ingestão de bebidas alcoólicas diminui a pressão arterial. Com um limite diário de 30 mL para homens e metade dessa quantidade para mulheres.
- Má alimentação: a dieta do hipertenso deve ser rica em frutas, vegetais, produtos lácteos desnatados, alimentos com baixo teor de gordura, quantidade reduzida de sal e outros.
- Tabagismo: a probabilidade de a hipertensão ocorrer nos fumantes é maior que nos não fumantes. Para que não haja agravamento do quadro, quem possui a doença deve abandonar o hábito de fumar.
O tratamento medicamentoso tem como objetivo a redução das doenças
cardiovasculares e casos de óbitos dos pacientes hipertensos. Nesse tratamento
é indispensável o acompanhamento do médico, que indicará o remédio e a dosagem
correta para cada paciente.
As visitas ao médico devem ser
periódicas para um melhor controle das dosagens medicamentosas e em caso de
alteração no quadro evolutivo da doença ele fará as devidas modificações.
A Sociedade Brasileira de
Cardiologia criou a campanha “Eu sou 12 por 8” que tem o objetivo de
conscientizar a população sobre a importância do controle da pressão arterial.
Pois a hipertensão acarreta outras duas doenças que mais matam no país:
acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio.
Referências Bibliográficas:
http://www.sbh.org.br/geral/revistas-2002.asp ( Número 04; Volume 05)
Postado por Gisele Lima
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