Disfunção erétil
Tem sido constatado que problemas de disfunção erétil e hipertensão arterial estão correlacionados e ocorre, em maior frequência, em indivíduos que possuem doenças
como a hipertensão arterial. A conexão entre as duas pode ser explicada por meio do endotélio que, danificado pela doença, seria incapaz de proporcionar uma dilatação suficiente no leito vascular peniano, causando falhas no momento da ereção. A integralidade do endotélio é importante para a regulação do tônus vascular,
do fluxo sanguíneo e da estrutura dos vasos e para a proteção contra a trombose
e aterogênese. A formação de placas de ateroma que levam a obstruções nos vasos
arteriais é uma das principais causas da disfunção erétil, visto que as pequenas artérias cavernosas são mais vulneráveis à obstrução. O endotélio está intimamente relacionado à síntese de substâncias vasodilatadoras,
antiproliferativas e plaquetárias como, por exemplo, o óxido nítrico, fator hiperpolarizante dependente do endotélio (EDHF), prostaglandinas,
bradicinina, o que evita o predomínio de fatores contráteis e impede a
hiperplasia e hipertrofia da parede vascular. Alguns estudos demostram que
homens hipertensos apresentavam maior espessura médio-intimal da carótida,
menor dilatação mediada pelo fluxo da artéria braquial e níveis séricos mais
elevados de marcadores inflamatórios quando comparados aos normotensos, características
essas que aumentam ainda mais a probabilidade de apresentarem complicações como
a disfunção erétil.
Dessa forma, muitas pessoas recorrem a medicamentos, como
o viagra, que tem como objetivo a vasodilatação das artérias penianas para o
consequente aumento do fluxo sanguíneo dos corpos cavernosos que, repletos de
sangue, provocam a ereção. O viagra é um inibidor da fosfodiesterase tipo 5(PDE5),
uma isoenzima predominante nos corpos cavernosos. Para que a ereção ocorra, o
óxido nítrico é liberado pelas terminações nervosas de neurônios não colinérgicos
e não adrenérgicos (NANC) que estimula a guanilciclase(Gc) a formar a GMPc (principal
mediador da vasodilatação do músculo liso das artérias do corpo cavernoso). O
monofosfato de guanosina cíclico(GMPc) é metabolizado pela PDE5 e, como consequência,
é convertido em monofosfato de guanosina(GMP), fazendo com que a ereção cesse
pela perda da ação relaxante. Como o viagra inibe a PDE5, a GMPC continua atuando até que a ação
inibidora da isoenzima esteja sendo impedida pelo uso do viagra.
Dessa forma, muitas pessoas recorrem a medicamentos, como o viagra, que tem como objetivo a vasodilatação das artérias penianas para o consequente aumento do fluxo sanguíneo dos corpos cavernosos que, repletos de sangue, provocam a ereção. O viagra é um inibidor da fosfodiesterase tipo 5(PDE5), uma isoenzima predominante nos corpos cavernosos. Para que a ereção ocorra, o óxido nítrico é liberado pelas terminações nervosas de neurônios não colinérgicos e não adrenérgicos (NANC) que estimula a guanilciclase(Gc) a formar a GMPc (principal mediador da vasodilatação do músculo liso das artérias do corpo cavernoso). O monofosfato de guanosina cíclico(GMPc) é metabolizado pela PDE5 e, como consequência, é convertido em monofosfato de guanosina(GMP), fazendo com que a ereção cesse pela perda da ação relaxante. Como o viagra inibe a PDE5, a GMPC continua atuando até que a ação inibidora da isoenzima esteja sendo impedida pelo uso do viagra.
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