Terminamos a última postagem falando que existem práticas que podem
diminuir a reatividade cardiovascular do organismo frente ao estresse.
Pois
bem, existem métodos e estilos de vida que ajudam no controle e na
redução do estresse, além de gerarem uma melhora imunitária, como
as atividades físicas (que interferem muito na parte emocional), meditação, a
prática do Yoga e, se necessário, tratamento psicoterápicos. Tudo isso gera grandes
benefícios cardiovasculares.
Sendo
assim, na década de 80 surgiu a técnica de Inoculação do Stress, que
seria “treinar” psicologicamente um indivíduo para uma situação de estresse
antes mesmo que ela ocorra, desenvolvendo assim as formas de enfrentamento
durante uma situação real.
E
esses “treinamentos” são justamente os métodos que foram ditos anteriormente,
sendo comprovado que a atividade física é mais eficaz do que apenas o
relaxamento e a psicoterapia, e que juntos são muito mais potentes.
Deste
modo, frente a uma situação de estresse, o organismo promove uma reatividade
cardiovascular, uma resposta na busca do equilíbrio. Porém, a redução dessa
reatividade é importante na vida cotidiana para alcançar a homeostase e uma
maior qualidade de vida e pode ser realizada por meio da inoculação do estress.
Portanto,
a atividade física é de extrema importância, pois enquanto se exercita, o corpo
vai se adaptando ao aumento da pressão arterial, da frequência cardíaca e dos hormônios
do stress que acontecem durante essa
prática. Isso faz com que o organismo se torne fortalecido e preparado para
que, quando se depare com uma situação de flight
or fight, ou seja, de estresse mental, responda de forma mais tênue do que
faria sem um “preparo prévio”.
A
atividade física e o condicionamento resultante dela estão diretamente ligados
à redução dos níveis cardiovasculares durante e após o estresse, além de proteger
o corpo das consequências que viriam dele.
* Vale
lembrar que a atividade física promove melhorias na aptidão cerebral, na secreção de
substâncias como a serotonina, dopamina, norepinefrina e β-endorfina (que está
relacionada à saúde mental e bem-estar). Tudo isso proporciona uma melhora na
resposta corporal.
Referências:
http://www.unisuam.edu.br/corpus/pdf/Volume2n2/Artigo_1_volume2_n2.pdf
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