sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Reatividade Cardiovascular ao estresse


    Já falamos um pouco nesse blog sobre as interferências de um estilo de vida estressante no surgimento da hipertensão arterial e, consequentemente, de doenças cardiovasculares.
    Como sabemos, o estresse já faz parte de nossas vidas e basta a nós o seu controle para levar uma vida com qualidade, afinal, não devemos esquecer que o maior problema não é o estresse (que é simplesmente uma forma de defesa do nosso organismo) mas sim a forma com que lidamos com ele.
  Quando estamos frente a uma situação estressora, podemos reagir bem e nos adaptarmos, mas novos estímulos sempre virão e, nem sempre poderão ser controlados. A partir daí, surgem os distúrbios e doenças “típicas do estresse”.
   Nessas situações há um aumento da frequência cardíaca, da pressão arterial, das catecolaminas (adrenalina, noradrenalina, dopamina) e da atividade do sistema nervoso. Isso se chama Reatividade Cardiovascular ao estresse, que pode gerar ataque cardíaco e, se crônico, hipertensão arterial.
      

resposta ao estresse

  Essa reatividade cardiovascular, como pode ser observada, nada mais é do que os mecanismos que o organismo encontra para se adaptar a uma situação que não está acostumado e que gera um desequilíbrio para ele. Entretanto, essas adaptações podem sobrecarregá-lo e causar as consequências que todos nós já sabemos, sejam elas de forma súbita ou prolongada.
  Entretanto, existem técnicas e práticas que ajudam as pessoas a controlar essa resposta do organismo e, dessa forma, promovem uma maior qualidade na saúde... mas isso é assunto para outra postagem. 

Referências:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-79722009000100009&script=sci_arttext
http://www.unisuam.edu.br/corpus/pdf/Volume2n2/Artigo_1_volume2_n2.pdf

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